Kia leva 'Tessália' ao Salão e mostra novo Cerato, mas só lança no 2º tri

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Depois de Neymar, Zico, Gustavo Kuerten e Fernanda Lima, foi a vez da Kia levar famosos ao Salão de São Paulo. As atrizes Débora Nascimento, a "Tessália" da novela "Avenida Brasil", e Ellen Roche participaram da apresentação da marca sul-coreana nesta terça-feira (23). A principal revelação foi o novo Cerato, que só chega no fim do 1º trimestre de 2013 ao mercado nacional.
  
Produto global, o sedã vai passar a ter motor 1.6 flex no Brasil, de 125/128 cavalos (gasolina/álcool). Mais comprido, largo e baixo, o Cerato sofreu uma transformação visual, com faróis de LEDs, vincos mais acentuados nas laterais e lanternas maiores – reforçando as diretrizes visuais da atual identidade estética da Kia.


Optima Hybrid
A Kia foi mais uma das marcas a lançar no Salão um modelo híbrido. O Optima Hybrid, segundo a marca, ainda está em processo de homologação, e deve chegar ao mercado no próximo ano. O presidente da montadora, José Luiz Gandini, fez questão de criticar a alta carga tributária nacional. “É incompatível com a preocupação ambiental uma taxa de 43%. Falta incentivo aos carros verdes, que deveriam ser taxados como carros populares”, defendeu o empresário.  

 

Série 7 da Kia
Outra estreia da marca coreana foi o Quoris, sedã de luxo que pretende ser uma alternativa mais acessível ao BMW Série 7, com o qual guarda inegável semelhança visual. Com 5,09 m de comprimento, 3,04 m de entreeixos e 1,90 m de largura, o modelo é equipado com motor 3.8 litros V6, de 290 cv. “O Quoris é um divisor de águas para a marca”, definiu Gandini. Assim como o novo Cerato, o sedã (que também é chamado de K9 em outros mercados) só terá seu preço revelado quando for lançado, no fim do 1º trimestre de 2013. 


Fábrica no Brasil
A Kia também expressou suas intenções de ter uma fábrica no Brasil: “chegamos a um volume de vendas que fica complicado somente importar”, disse ao G1 o diretor de Vendas da marca, Ary Jorge Ribeiro. De acordo com Gandini, o projeto de nacionalizar a produção está em negociação, e depende de uma definição da matriz. 
Durante sua apresentação, Gandini – que já foi o presidente da associação das importadoras (Abeiva) – afirmou que a marca foi a "grande prejudicada" com o novo regime automotivo. O acordo estabelece, para as empresas que se qualificarem, uma cota de até 4.800 carros importados ao ano sem aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O cálculo é feito conforme a média de importações de cada marca entre 2009 e 2011. A Abeiva chegou a afirmar que esse volume era muito pequeno para as marcas que mais importavam, que é o caso da Kia, que vendeu, em média, 52 mil unidades nos últimos três anos.
“Somos a favor do Inovar-Auto, mas não da maneira que ele foi concebido. Com o novo regime, o governo ignorou uma empresa que tem 172 concessionárias e que gerou, só em 2011, R$ 2,1 bilhões em impostos”, lamentou Gandini.

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