Novo Ford Fusion

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“Para entender o novo Fusion é preciso desligar tudo que se sabe sobre o antigo modelo”, afirma o vice-presidente da Ford no Brasil, Rogelio Golfarb, durante a apresentação da segunda geração do sedã de luxo da marca. O modelo, que estará no Salão de São Paulo, é outro veículo. A plataforma (agora global) e o motor são novos, assim como todo o restante, conforme também enfatiza o gerente de Marketing da fabricante nos Estados Unidos, Antônio Baltar, “não há nenhuma peça do Fusion anterior”.

A novidade recebe quatro versões (destas, três são motores diferentes). São elas: SE Duratec 2.5 16V flex, Titaninum Ecoboost 2.0 turbo FWD, Titanium Ecoboost 2.0 turbo AWD e Titanium 2.0 Hybrid - todas equipadas com câmbio automático de seis velocidades. Por ora, a marca oferecerá pré-venda (lote de 400 unidades até dezembro) apenas da configuração Titanium com propulsor Ecoboost 4×4, por R$ 112.990. O restante da linha será lançado em março (motor bicombustível e 2.0 turbo FWD) e abril (opção híbrida). A antiga geração oferecia dois tipos de trem de força: o 2.5 16V e 3.0 V6 24V.



O visual ficou mais jovem e robusto, com um toque de esportividade - características marcantes pelos vincos no capô, spoiler traseiro,duplo escapamento traseiro, lanternas de LED, entre outras linhas do design. Por dentro, o luxo permanece, com um layout mais tecnológico - controles do sistema de rádio, navegador e ar-condicionado são sensíveis ao toque. O espaço interno continua a impressionar e os números mostram que ele melhorou ainda mais. Em relação ao seu antecessor, ele ficou 3 cm mais alto, 3 cm mais comprido e 13 cm mais largo no entre-eixos. O conforto é garantido pelo ajuste elétrico dos bancos dianteiros, com aquecimento e acabamento em couro. O porta-malas foi prejudicado e perdeu 60 litros de capacidade.


O novo Fusion não agrada apenas no olhar, ele tem conteúdo e muita potência. Além de recheado de itens de série, ele surpreende pelas inteligentes tecnologias a bordo. São diversas, mas podemos citar, por exemplo, o sistema de chave que o motorista pode limitar a velocidade , o volume do som e o alerta da falta do cinto de segurança, quando emprestar o carro para outro condutor. Há também piloto automático com alerta de colisão, como em carros da Audi, ele mantém a distância segura do carro da frente. Sistema de monitoramento de pontos cegos, auxiliar de manutenção de faixa de rolamento (alerta quando muda de faixa, sem seta), sensores de estacionamento, Park Assist (carro estaciona em vagas paralelas sozinho), controles de estabilidade e de tração e abertura das portas com código são outros equipamentos que fazem parte da realidade do sedã.


O novo trem de força (Ecoboost) é uma receita que deu certo e merece aplausos. O 2.0 com turbo compressor, injeção direta e duplo comando de válvulas variável é capaz de render até 240 cv (3 cv a menos do que o antigo Fusion V6) a 5.500 rpm e gerar 34,69 kgfm (4 kgfm a mais do que seu antecessor) de torque a 3 mil giros. Ou seja, com um motor menor, ele tem um ótimo desempenho e é mais econômico. Segundo a fabricante, são 15% a menos de emissões, 20% menos gastão com combustível e uma melhora de 15% no desempenho, em relação ao motor convencional.

BREVE AVALIAÇÃO - A segunda geração promete fazer sucesso no nosso mercado. Pelo preço e recheio que oferece, ele faz bonito perto dos rivais VW Passat, Toyota Camry e Hyundai Azera. Infelizmente, não conseguimos aproveitar todo seu desempenho, pois a área do teste estava cercada de radares que não permitiam conhecer a fundo o novo Ecoboost. Porém, foi possível notar que o silêncio na cabine foi aprimorado, o rodar é macio e as arrancadas são rápidas.

De acordo com a montadora, ele faz de 8,1 km/l na cidade e 10,9 na estrada. A ergonomia agrada, assim como o conforto e espaço traseiro. O motorista sente o carro na mão o tempo todo. É possível, inclusive optar pela condução manual por meio de borboletas atrás do volante. Pelas ruas que passamos não houve sufoco com a suspensão, que só mostrou bons comentários dos passageiros. Nas pequenas oportunidades de arrancadas, ele desperta seu 2.0 turbo feroz e ansioso para mostrar trabalho. Ele tem “sede” de asfalto.


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